domingo, 15 de julho de 2012

Os Meninos da Rua Paulo






"Como é que um livrinho especialmente escrito para os adolescentes de Budapeste se metamorfoseia numa obra-prima clássica, lida com encanto por pessoas de todas as idades, de todos os países?" (prefácio do Paulo Rónai)

Qual a mágica que esse livro possui? Após a leitura, é impossível sair indiferente. Ele realiza uma transformação no leitor. E apesar do final não ser feliz (como muitas vezes não o é na vida real), um leque de emoções contagiam o jovem leitor ao longo da leitura: suspense, lealdade, coragem, honra, amizade, traição, perdão, disputa de poderes, aventura, estratégia, compaixão e renúncia são alguns dos diversos elementos que vislumbramos ao rodar o caleidoscópio do livro. Nomes estranhos como Geréb, Nemecsek, Boka, Áts nos remetem a uma terra, para nós do hemisfério ocidental, remota e longínqua, para além do Atlântico, muito além... para a Hungria.

A história se passa em 1889, num lugarejo da cidade de Budapeste. A Pál Utca (rua Paulo) é o espaço ao ar livre que as crianças das redondezas têm pra brincar e jogar pela. Mas o pessoal de uma ilhota no Jardim Botânico não tem onde jogar o pela. É reproduzindo situações adultas no universo infantil que as crianças vão amadurecendo e se tornando adultas de fato. No início, esse processo é tosco, mas à medida que vamos crescendo, certas verdades não podem deixar de serem conhecidas. É daqueles livros que nos marcam como uma cicatriz, porque nos revelam o que temos de melhor e pior no fundo da nossa alma.



http://editora.cosacnaify.com.br/ObraSinopse/10892/Os-meninos-da-rua-Paulo.aspx

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